19/09/2012

Resumo sobre a Revolução Francesa

A Revolução Francesa foi considerada o marco divisório entre Idade Moderna e Idade Contemporânea. Com ela, veio abaixo o Antigo Regime e foi possível a burguesia assumir o poder político.

Causas da Revolução Francesa
Situação social: a sociedade francesa ainda estava vinculada ao modelo social feudal, isto é, era dividida em três Estados: Primeiro Estado (clero), Segundo Estado (nobreza) e Terceiro Estado (restante da população, incluindo camponeses e burguesia). O Terceiro Estado revoltava-se contra os privilégios do clero e da nobreza.
Situação econômica: um longo período de seca provocou o caos na agricultura francesa, além das dificuldades da indústria, motivadas pela concorrência externa. A ajuda financeira à causa da independência dos Estados Unidos também colaborou para aumentar a crise.
Situação política: influenciada pelos ideiais iluministas, a burguesia francesa tomou consciência da necessidade de acabar com privilégios e reestruturar o Estado, preferencialmente com sua participação.

Principais etapas da Revolução Francesa
A Revolta Aristocrática: pressionada pela crise econômica que se agravava, a nobreza obrigou o rei Luís XVI a convocar os Estados Gerais (Parlamento francês em que se reuniriam os três Estados) a fim de impor ao terceiro Estado o aumento de impostos. Clero e nobreza recusavam-se a abrir mão de seus privilégios. 
A Assembleia Constituinte: convocados os Estados Gerais, logo o Terceiro Estado se rebelou. Inconformado com o critério de votação, no qual o clero e a nobreza obtinham a maioria dos votos, o Terceiro Estado proclamou-se em Assembleia Nacional Constituinte. A revolta tomou as ruas, e o povo, inflamado pela burguesia tomou a Bastilha (prisão política) em 14 de julho de 1789. Era o inicio da revolução. Em agosto do mesmo ano, foi escrita a Declaração do Direitos do Homem e do Cidadão, documento no qual ficaram evidentes as influencias das ideias iluministas. Em 1790, os bens da Igreja foram confiscados.
A Monarquia Constitucional: a constituição elaborada em 1791 instituía a monarquia constitucional, ou seja, o absolutismo francês chegara a seu fim e com ele os privilégios do clero e da nobreza. Contudo, inconformado com a situação, o rei Luís XVI tentou fugir para comandar a contrarrevolução. Foi preso, acusado de alta traição e condenado à morte. Os exércitos das nações absolutistas da Europa, temerosos das consequências possíveis da revolução, invadiram a França, mas foram derrotados em Walmy, em 1792. No mesmo ano, foi proclamada a república francesa.
A República e a Convenção Nacional: podemos dividir essa fase da Revolução Francesa em duas:
- Controle dos girondinos (1792-1793): predomínio da alta burguesia. Eram a favor de um entendimento com o rei. Queriam frear o processo revolucionário e eram contra a participação popular no poder.
- Controle dos jacobinos (1793-1794): de caráter popular, esse governo executou radicalmente as mudanças que beneficiaram o povo e a pequena burguesia. Eram liderados por Robespierre, principal responsável pelo período de terror, isto é, a perseguição sistemática dos “traidores” da pátria. A anarquia política que se seguiu e as ameaças estrangeiras foram fatores decisivos para a queda dos jacobinos (Robespierre e outros líderes foram guilhotinados) e a ascensão dos girondinos.
O Governo de Diretório: marcado pela volta da alta burguesia ao poder, o Diretório possuía cinco membros. Com forte apoio popular e burguês, entrou em cena, em 1799, um eficiente general que iria acabar com a anarquia política dos últimos tempos, dissolvendo o Diretório e proclamando o consulado: Napoleão Bonaparte. 

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